quinta-feira, outubro 25, 2007
domingo, outubro 21, 2007
Sem Título
Há vezes que temos de saber qual o nosso lugar e o papel que fazemos.
No entanto, sem saber porquê, nunca se sabe porque não se sabe. E nem quero saber porque não sei. Não importa saber, normalmente, para a dor sem menor; sem pressas, o tempo corre e não pára. Se não entender agora, entenderei mais tarde. Não importa também o tempo que vai demorar. O "demorar" faz parte do jogo, e enquanto demora, o tempo corre ao lado do jogo. É feio dizer que o tempo é jogo, que a vida em si é jogo. Que as relações pessoais sejam isso também. E não dar importância é morrer. É perder. É não saber Ser.
No continuar da questão, há mais vida que corre, não é só o tempo, não é só o jogo. Tudo anda, nada pára. Agora é mais rápido, mais rápido e não pára. Vou até não saber onde. E onde fica o onde? Vou esperar pelo correr do tempo, o correr eterno do tempo. Sem jogo, porque jogar é feio, quanto mais jogo no campo das relações pessoais. Vou esperar então, há necessidades mundanas que precisam de ser seguidas com muita atenção. O homem é algo disto.
No entanto, sem saber porquê, nunca se sabe porque não se sabe. E nem quero saber porque não sei. Não importa saber, normalmente, para a dor sem menor; sem pressas, o tempo corre e não pára. Se não entender agora, entenderei mais tarde. Não importa também o tempo que vai demorar. O "demorar" faz parte do jogo, e enquanto demora, o tempo corre ao lado do jogo. É feio dizer que o tempo é jogo, que a vida em si é jogo. Que as relações pessoais sejam isso também. E não dar importância é morrer. É perder. É não saber Ser.
No continuar da questão, há mais vida que corre, não é só o tempo, não é só o jogo. Tudo anda, nada pára. Agora é mais rápido, mais rápido e não pára. Vou até não saber onde. E onde fica o onde? Vou esperar pelo correr do tempo, o correr eterno do tempo. Sem jogo, porque jogar é feio, quanto mais jogo no campo das relações pessoais. Vou esperar então, há necessidades mundanas que precisam de ser seguidas com muita atenção. O homem é algo disto.
sexta-feira, outubro 19, 2007
Liberdade de Ti
Eu danço contigo no tempo
E o tempo é o melhor amigo
O tempo é liberdade
O tempo é vontade
O sorriso que seduz
Move o mundo parado
Esta rua é despida de ti
O teu nome não se reproduz
Tu já não és a luz
A luz que me seduz
Eu não sei se sabes de mim
No fundo nem de ti
O amor faz-se longe daqui
Longe de mim
Não queiras a minha vontade
Aquela que nos fez
Eu sou liberdade
Tu és projecto mudo
Um som de vazio
Uma metade
Se queres correr
Corre até morrer
O desgaste consome-nos
Mas não servimos para ser insanos
E o que mata, mói
E dói, dói o silêncio
Faz-te ouvir
Faz para sorrir
A maior vitória
É o poder
Tu acabarás por vencer.
E o tempo é o melhor amigo
O tempo é liberdade
O tempo é vontade
O sorriso que seduz
Move o mundo parado
Esta rua é despida de ti
O teu nome não se reproduz
Tu já não és a luz
A luz que me seduz
Eu não sei se sabes de mim
No fundo nem de ti
O amor faz-se longe daqui
Longe de mim
Não queiras a minha vontade
Aquela que nos fez
Eu sou liberdade
Tu és projecto mudo
Um som de vazio
Uma metade
Se queres correr
Corre até morrer
O desgaste consome-nos
Mas não servimos para ser insanos
E o que mata, mói
E dói, dói o silêncio
Faz-te ouvir
Faz para sorrir
A maior vitória
É o poder
Tu acabarás por vencer.
sábado, outubro 13, 2007
Com segredos
A noite é quente como o toque na pele de quem se ama. Há estrelas, bem luzentes em torno daqui e dali. Um corpo perdido num fumo de cigarro, tudo desaparece ao sabor da música. Há sensações inexplicáveis. Ninguém por perto, como se o mundo fosse apenas de uma pessoa. As palavras saíam, quase em desespero, para sentir a leveza do ser. Tudo explode, nos limites do tempo. O silêncio é o melhor amigo da mágoa. Os segredos são fúteis, há testemunhas deles naquelas paredes. Não se sabe o seu final, nem tão pouco o início de algo mais numa vida.
quarta-feira, outubro 10, 2007
"Eternamente"
"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares.
Miguel Sousa Tavares.
Sou.
Sou dia que corre, dia que anda, dia que foge. Sou tempo escorregadio. Sou viver no tempo, sou ontem, sou hoje, sou amanhã. Sou viver por todo o lado, por todas as ruas que gosto, por todas as ruas que gosto menos, por todas as ruas que não gosto nada. Sou sacrifício. Sou estrada. Sou sinceridade. Sou partículas, diferentes, que falam ao mundo e que falam do mundo. Sou eterna paixão das palavras. Sou intensidade. Sou melodia de guitarra que toca sem piedade. Sou vontade. Sou coragem e realidade. Sou o que me prende aos outros. Sou responsabilidade. Sou espontaneidade. Sou sons dos sentidos desmedidos. Sou emoção, chegada e quebrada. Sou inimiga da rotina. Sou sítio onde as mãos se dão. Sou silêncio. Sou Porto e Tavira, Tavira e Porto. Sou ambição. Sou pôr-do-sol. Sou jornalismo. Sou amarelo. Sou persistência e devoção. No fundo, sou um pouco do que os outros também são.
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